30 de agosto de 2008

vazio...zinho...

é inevitável ter um mês tão 'forte' e depois não sentir uma espécie de vazio pequenito, é tudo tão fácil quando somos mais um, mas torna-se estranho quando de repente somos um só... os campos de férias, as estadias, as animações; cada vez fazem mais parte da minha vida, do que gosto mesmo muito e quero fazer incessantemente, são o combustivel que faz avançar esta vida simples e ao mesmo tempo complexa que levo! são a distração que preciso para não ter esse mal que afecta tanta gente (principalmente as mulheres - sim falo por experiência de largos anos, sem ofensa!), esse mal que consiste em ter o cérebro a fervilhar com ideias, pensamentos, coisas nem sempre boas, ou mesmo quando o são cansam e só queremos parar de pensar naquilo e dar descanso à pobre cabeça... o descanso às vezes não vem!

o tó zé contava-me à 3 dias atrás que herdou do Sr. Rafael o facto de ter sempre música na cabeça, achei isto extremamente poético, mas a mãe disse que ele tinha de tocar para a música parar na cabeça, e que bem que ele tocava...

bom, eu não toco para parar o que vai aqui dentro, nunca funcionou penso eu, ou se calhar sim, mas não interessa, a mim o que me faz 'descansar' é o contacto humano, a interacção com um semelhante; não necessariamente uma 'companheira', embora eu saiba que isso é o que funciona melhor, mas se soubessemos que ao tomarmos um comprimido os nossos problemas acabariam, mas que mais cedo ou mais tarde não haveriam mais para tomar, e ficariamos com a cabeça ainda mais confusa do que o que já estava.... será que os tomariamos?...

ninguém consegue resistir ao fruto proibido nem à promessa de bons momentos, ninguém consegue fechar o coração, acho que só nos resta ocupar o nosso tempo com coisas 'úteis', e deixar a vida avançar devagar, ao ritmo que tem de ser!
deixo uma pequena parte de um todo muito bom - 'ouvi dizer' dos ornatos violeta.

um abraço, bem haja.

A cidade está deserta

e alguém escreveu o teu nome em toda a parte:

nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.

Em todo o lado essa palavra,

repetida ao expoente da loucura!

Ora amarga, ora doce...

Para nos lembrar que o amor é uma doença,

quando nele julgamos ver a nossa cura...

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