29 de junho de 2008

100... ti.

sem ti...
o mundo não tem tanta cor,
o ar é mais pesado,
as ondas abrandam,
as nuvens perdem a forma,
o calor não é tão quente,
as estradas mais incertas,
os rios correm com menos graça,
o mar é menos azul,
o vento não sopra tão forte,
a vida é mais cinzenta...

por isto e por muito mais eu não abro mão de ti... no meu post nº100 só quero que saibas isto, porque nós erramos, quebramos, choramos, mas gostamos, e é nesse gostar tanto que está a nossa força, o nosso alento, o nosso amor e a nossa paixão....


...desculpa.

simplesmente complicado...

tenta-se sempre descomplicar as situações, mas ás vezes guardamos o que não gostamos cá dentro para não criarmos conflitos, quando eventualmente o conflito surgirá mais tarde de qualquer maneira e ai vem tudo ao de cima; todas as barragens, açudes, calhaus no poço rebentam pla costura e criam um tsunami esmagador, opressor, mau?!

se calhar mais vale não guardar nada mesmo, mas quem garante que estamos certos e que se guardarmos um pouco as razões de ser da coisa não se desvaneçam? só sei que não há verdades universais, o que é certo agora é errado amanhã, e mandar uma pedrada ás águas tranquilas em vez de guardar o dito cujo calhau no bolso ás vezes é mesmo a única forma de resolver as situações... ceder? não, entregar-se, dar o que temos, amar é complicado mas é compensador, traz alegrias que não receberiamos doutra forma, não há amizade ou laço familiar como o da paixão por outra pessoa, por isso ceder(?), sim, ás vezes, sempre? talvez, o que for preciso, no fim o objectivo principal é a felicidade, não uma egoista, mas uma partilhada, porque a partilha mais que a cedência é o segredo da vida, entregarmo-nos e recebermos o mesmo, completarmo-nos...

#98

mais dois posts e o blog está de parabéns... admito que não achava muita piada a isto dos blogs, mas há alturas em que não se pode fazer mais nada senão desabafar aqui, este estranho antro onde as pessoas leem, mas não existem, onde escrevo para mim e desconheço quem está do outro lado do vidro, é fácil dizer as coisas aqui porque não há confronto, não há opiniões que magoam, só há a 'verdade' das minhas palavras e todo o engano/desengano que elas possam trazer, a vida é um carrossel, só precisamos deixá-la abrandar e saltar para dentro.

27 de junho de 2008

uma noite alternativa...

Assim começa a folga dos 'guerreiros' de fronteira, essa espécie de monitor cansado, arrebentado, estoirado, ensonado, mas sempre com muito espirito! ;D

começou com a caça ao caracol, seguida de 'croc à le chinoca'!!!


grelhadinhos!!!

tava tudo bem até a chaminé começar a cair...

a bela da febra e entremeada!

o 'jeejay' de serviço!

até o hélio veio picar o ponto :D

escurece... céu mágico...

as últimas dentadas!

melhor pra digestão? ping-pong tá claro!!!


mais fotos deste fim de semana hão-de vir ;)
fronteira allez!

19 de junho de 2008

GOSTOSÃO (não resisti!!!)


'Vou te levar pra cama
Vou te deixar toda nua
Vou te morder
Vou te lamber safada!!
Você vai ficar tesuda
Vou te abraçar
Vou te beijar
Vou te deixar nas nuvens
É loucura de amor
Eu sou força total
No sexo sou campeão
Vamos fazer amor

Quem é o gostosão daqui?
Sou eu
Sou eu
Sou eu..!'

17 de junho de 2008

fwumiga...

com todas as dúvidas, zanga, mau-feitio, carência, ainda cá estamos miuda, o q n mata só nos torna mais fortes (e mais espertos de certeza!).... aprendemos com os nossos erros, e cada vez gosto mais de ti.

beijo só teu...

Os pombos-humanos, e o não-lugar...

aqui a arrumar os trabalhos todos por ano e cadeira (sim já ando nisto há tanto tempo que se perde a noção donde as coisas se devem inserir...) encontrei um trabalho velhinho de 2004 que falava acerca da efemeridade e... bem vou fazer um paste para quem tiver paciência!

Não-lugar, uma coisa efémera, algo que acontece e desaparece, se desvanece, dura pouco!

Se tivermos em conta que a humanidade é duradoura, rapidamente fazemos uns cálculos que nos permitem chegar à brilhante conclusão que afinal o bixo humano só está na terra há poucos dias. Dias? Imaginando um relógio com 24 horas, se o nascimento do universo, o Big-Bang, tivesse ocorrido à meia-noite, o ser humano apenas caminhou pela primeira vez ás 23.50h... e se estamos cá há apenas 10 minutos o que sabemos nós de coisas duradouras? Acho que as baratas, bicho que vive uns quantos dias, sabem mais sobre duração que nós, elas estão cá há muito tempo, há uns 100 milhões de anos pelo menos, e quando as nossas vidas “duradouras” terminarem elas ainda cá estarão.
A única coisa que pode mudar a duração que tivemos neste mundo, é o impacto que a nossa vida teve, o contributo que deu à humanidade. A efemeridade da vida a isso nos obriga, e é por isso que lutamos no dia-a-dia, pelo reconhecimento. Por ele devoramos tudo que nem baratas a roer fios eléctricos. J.F.Kennedy foi um cromo, presidente da maior potência mundial do pós-guerra, mas será que não foi ultrapassado por Lee Harvey Oswald? E o que é que os pombos têm a ver com isto tudo?

Os pombos são considerados os ratos do século XXI, são uma praga. Sujam os monumentos e casas, propagam doenças, só falta morderem as criancinhas (sinceramente, prefiro pombos que ratos!). Um senhor muito inteligente disse: «you humans are a cancer» (agent Smith para Neo no 1º Matrix), e realmente se pegarmos à letra o sentido desta frase percebemos que se a terra acabar por causa de um novo degelo, doenças, etc., a culpa é nossa. O que é um pombo-humano? Somos nós todos, são os pombos, são os humanos (os outros animais não são para aqui chamados). Se um pombo destrói um monumento, nós destruímos muitos mais (lá se foram os morais pós 25 Abril no inicio da 24 Julho); se os pombos devoram a comida toda que apanham no chão, nós devoramos petróleo, reservas florestais, etc...

O que pretendo provar com esta conversa é a ligação que existe entre as duas espécies, estabelecer um paralelismo que tornará o meu não-lugar numa metáfora da vida humana. Life feeds on life, este vai ser o lema deste projecto.

1º Passo: estabelecer um local para o meu não-lugar
Não é complicado, tem de ser um local com muitos pombos. Praça do Comércio.

2º Passo: milho, muito milho!

O conceito já expliquei, resta dar a entender como o demonstrar. Esta fase de explicação vai ocupar menos espaço nesta folha que qualquer outra informação até agora, devido à sua simplicidade. Vou escrever no chão da praça do Comércio a palavra EFÉMERO, mas não vai ser com canetas, porque isso não seria nada efémero, e qualquer outro tipo de tintas ficaria para sempre lá. Não, a solução é usar a própria natureza contra ela. Vou escrever com milho, e enquanto escrevo os pombos virão, debicar a efemeridade, tal como a espécie humana debica o planeta que habita. A vida contida num grão de milho dá para alimentar milhares. Uma gota de petróleo faz um carro andar kilómetros, mas num segundo tudo se torna... efémero!

(lol, isto parecia ter mais lógica à 4 anos atrás, mas ainda hei-de realizá-lo!!!)

11 de junho de 2008

grão a ...

não percebo como um grão de areia numa praia pode estar sozinho...

7 de junho de 2008

estória de dois velhos...

recebi esta num mail, vale a pena ler, cada um tire as suas respostas!

'Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
” O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.”'

pra votar =)

um selo muito giro e original, vejam as propostas, é o melhor!!!


Estive a ver o seu perfil! Vote no Selo de ana ventura

2 de junho de 2008

10 a bafo

ás vezes não há ninguém com quem desabafar. não gosto de o fazer aqui, parece-me uma coisa tão pessoal para fazer num sitio publico... mas se escrever só pra mim é como se ficasse na minha cabeça guardado, não desabafava de qq maneira... hum... 99% das vezes escrevo sem pensar que alguém vá ler isto, e gostava de continuar a pensar assim, a n ser qd alguém diz 'olha vi o teu blog no outro dia' - acho q n s comenta o q se lê nos blogs dos outros, está lá, lê-se e guarda-se, e se for um amigo daqueles a sério chega-se ao pé e pergunta-se 'tás bem?' ou qq coisa parecida, detesto cuscuvelhice (nem sei cm s escreve)... pois sim, desabafar, a verdade é que gostava de ter alguém com quem desabafar e não fazê-lo aqui.

coisas más acontecem a toda a gente, não nos fazem melhores, não teem um fim qq escondido que so percebemos depois, não nada, acontecem e prontos, são uma merda, custam, não fazem sentido, mas ás vezes dá para retirar algo delas suponho... 'what doesnt kill me just makes me stronger' (prefiro a versao inglesa do q o nosso 'o q n mata engorda'... tão tipicamente portugues, putas e vinho verde pra todos...), e é verdade, não morremos desta, na próxima (sim há sempre uma próxima) estamos mais bem preparados, e é assim a vida, como diz o extraterrestre de mandibulas complexas 'shitt happens'. com esta me fico.

1 de junho de 2008

by your side...

You think I'd leave your side baby?
You know me better than that
You Think I'd leave you down when you're down on your knees?
I wouldn't do that.
I'll tell you're right when you want...
Oh
And if only you could see into me...

Oh when you're cold I'll be there to hold you tight to me

When you're on the outside baby and you can't get in
I will show you, you're so much better than you know
When you're lost, and you're alone and can't get back again
I will find you darling, and I'll bring you home
And if u want to cry I am here to dry your eyes,
and in no time you'll be fine.....

You think I'd leave your side baby?
You know me better than that.
Think I'd leave you down when you're down on your knees?
I wouldn't do that
I'll tell you you're right when you want
Oh
If only you could see into me....

Oh when you're cold I'll be there to hold you tight to me, baby.
Ohh when you're alone I'll be there by your side baby, by your side baby.
Oh when your cold I'll be there to hold you tight to me, to me baby.
Ohh when you're alone I'll be there by your side baby.

sade